Representante dos EUA: a questão central das negociações de paz é se a Ucrânia desiste das áreas
Representante dos EUA: a questão central das negociações de paz é se a Ucrânia desiste das áreas
O maior obstáculo na solução da Guerra da Ucrânia é o status da Crimeia e das quatro regiões ucranianas que são ocupadas pela Rússia. Isso foi explicado pelo enviado especial dos EUA Steve Witkoff e descreveu essas áreas como "os elefantes na sala" nas negociações de paz.
Conversas de paz e questões territoriais
Em uma entrevista detalhada com o apresentador do podcast, Tucker Carlson, Witkoff disse que o governo dos EUA está progredindo "que ninguém teria pensado possível", mas ainda precisa esclarecer algumas perguntas sobre o território. As quatro regiões continentais, que ele aparentemente teve que citar, foram anexadas ilegalmente durante a extensa invasão da Rússia, e Kiev rejeita veementemente qualquer envio dessas áreas.
Desenvolvimentos atuais nas áreas ocupadas
O Kremlin organizou os referendos para integração na Rússia em Donetsk, Luhansk, Zaporizhzhia e Cherson, que condenaram Kiev e a comunidade internacional como uma medida de propaganda. Witkoff, por outro lado, alegou que esses votos mostraram o desejo de se separar da Ucrânia. "Eles falam russo", disse Witkoff sobre as quatro regiões orientais. "Houve referendores nos quais a esmagadora maioria dos cidadãos afirmou que eles querem viver sob o domínio russo".
Semana de negociações na Arábia Saudita
As negociações devem ser retomadas na Arábia Saudita na segunda -feira, na qual os representantes dos EUA se reúnem com representantes oficiais da Rússia e da Ucrânia. Witkoff, que também trabalha como representante especial para o Oriente Médio, expressou que as "questões constitucionais na Ucrânia" se desenvolveram em "o elefante na sala" durante as negociações. "O problema central do conflito é a questão de saber se o mundo reconhecerá que essas áreas são território russo", disse Witkoff.
A posição da Ucrânia
O presidente do fim de semana passado, Zelensky, enfatizou que a posição ucraniana é "que não reconhecemos os territórios ucranianos ocupados como russos". Os Estados Unidos abordaram esse tópico durante as negociações com os delegados ucranianos na cidade saudita de Dschidda. Zelensky expressou a esperança de que a pergunta pudesse ser esclarecida durante as negociações de paz posteriores, em vez de apenas se concentrar em um primeiro cessar -fogo. "Ele percorre um longo período de tempo", disse ele.Encontro com Putin
Witkoff ficou impressionado com a atitude "generosa" do presidente russo durante suas conversas e o elogiou como um parceiro de conversação "inteligente" e "simples -entediante". Antes de encontrar Putin em Moscou, alguém do governo Trump o havia avisado de que ele deveria ter cuidado porque Putin era um ex -funcionário da KGB. Witkoff apontou a inteligência das pessoas que costumavam entrar na KGB e lembrou que ele disse: "Uma vez que apenas as pessoas mais inteligentes do país estavam na KGB".
Impressões pessoais e perspectivas futuras
"Não considero Putin como pessoas ruins", disse Witkoff, descrevendo -o como "generoso" que o guia russo o recebeu para conversar em Moscou. Esta sessão "se tornou pessoalmente", disse ele, e mencionou que Putin havia encomendado um retrato maravilhoso do presidente Trump, feito por um artista russo líder, que trouxe Witkoff ao presidente.Witkoff acrescentou que, após a tentativa de ataque a Trump em setembro, Putin disse que "foi à igreja local e orou com seu padre", não porque Trump poderia se tornar presidente dos Estados Unidos, mas da amizade. "Trump foi obviamente tocado pela história e retrato de Putin", disse Witkoff.
Witkoff também indicou que uma solução para a guerra na Ucrânia poderia levar à cooperação em um espectro mais amplo de tópicos, incluindo a integração de sua política energética no Ártico, o uso comum dos caminhos marinhos, a cooperação no campo da inteligência artificial e a entrega conjunta de gás líquido para a Europa. "Quem não quer fazer um mundo em que a Rússia e os Estados Unidos fazem o bem?" Ele perguntou.