O FDP quer decidir sobre a entrega do Taurus no Bundestag – o ponto de viragem está a chegar?
O líder do grupo parlamentar do FDP, Dürr, pode estar a planear uma votação no Bundestag sobre a entrega de mísseis de cruzeiro Taurus à Ucrânia.
O FDP quer decidir sobre a entrega do Taurus no Bundestag – o ponto de viragem está a chegar?
Osnabrück (outs)
O FDP pode estar a planear um grande passo no debate do Bundestag: o líder do grupo parlamentar, Christian Dürr, está a considerar apresentar um pedido para fornecer mísseis de cruzeiro Taurus à Ucrânia e poderá fazê-lo antes das próximas eleições federais! “Essa seria uma possibilidade”, disse Dürr no “Neue Osnabrücker Zeitung”. O apoio da União e dos Verdes poderia ajudar a proposta a alcançar um avanço, depois de o líder do grupo parlamentar da União, Friedrich Merz, ter anunciado que estava pronto para apoiar a concretização sob certas condições. Um tema polêmico que irrita todo mundo! O chanceler Olaf Scholz, por outro lado, permanece duro e rejeita tal decisão por medo de inflamar ainda mais o conflito.
Confusão e decisões políticas
Dürr enfatiza que as situações dramáticas na Ucrânia muitas vezes estabelecem prioridades diferentes. “Não se trata principalmente de dinheiro”, diz ele. Mas volte uma marcha! A decisão do Bundestag sobre a entrega de armas não está nas suas mãos. Em última análise, o Conselho de Segurança Federal e a capacidade do Chanceler Federal de dar o seu consentimento no ano passado são cruciais. Quem quer que seja o primeiro a decidir sobre uma arma é mais do que perigoso, especialmente quando se trata de mísseis de cruzeiro de longo alcance que também podem atingir alvos dentro da Rússia.
No entanto, o FDP ainda tem outra carta na mão: o prometido alívio fiscal. “Se, tal como equilibrar a progressão fria, se trata de aliviar o fardo do meio trabalhador, o FDP nunca dirá não”, explica Dürr. Um anúncio claro, desde que não se combine com outras exigências políticas do governo dos semáforos, como subsídios ou novos projetos! Não haverá “cheques em branco” para o “semáforo restante” – um jogo de poder que está a causar muito combustível na cena política.