Igualdade em perigo: a UE luta contra a mudança para a direita!
No Parlamento da UE, Elisabeth Grossmann critica as lacunas no novo roteiro para os direitos das mulheres e apela a medidas políticas para a igualdade.
Igualdade em perigo: a UE luta contra a mudança para a direita!
O Dia Internacional da Mulher foi comemorado hoje no Parlamento Europeu, em Estrasburgo. A eurodeputada do SPÖ, Elisabeth Grossmann, criticou um novo roteiro para os direitos das mulheres na UE, que retoma algumas exigências social-democratas, mas fica aquém das expectativas em aspectos fundamentais, tais como: OTS relatado. Grossmann criticou a falta de compromissos concretos, particularmente no que diz respeito ao direito à autodeterminação física, à classificação da violência baseada no género como um crime à escala da UE e à política de igualdade interseccional. Ela também criticou duramente a retirada da Diretiva Europeia Antidiscriminação porque não havia proposta alternativa.
Desafios da política de igualdade
“A igualdade não é um sucesso infalível; deve ser aplicada política e legalmente”, enfatizou Grossmann. A transparência salarial também continua a ser um tema muito debatido, uma vez que as mulheres ganham frequentemente menos do que os homens pelo mesmo trabalho. Ela exige ainda que a UE introduza relatórios vinculativos sobre os rendimentos, a fim de colmatar a disparidade de rendimentos e facilitar às mulheres a conciliação do trabalho e da família. De acordo com a revisão histórica da política de igualdade da União Europeia, estabelecida no artigo 119.º do Tratado CEE, a igualdade de tratamento entre homens e mulheres tornou-se um requisito fundamental e começou já em 1958 com o Tratado de Roma. Através do desenvolvimento do Tribunal de Justiça Europeu, que foi o principal interveniente na elaboração de leis sobre a igualdade de género, muitas orientações fundamentais sobre a igualdade foram desenvolvidas e consolidadas, tais como Wikipédia relatado.
Grossmann também alertou para a crescente mudança para a direita na Europa, que deve ser vista como uma ameaça à política de igualdade. Ela apela a uma base jurídica clara e mais forte por parte da Comissão para a estratégia de igualdade após 2025, para que a política das mulheres não seja vítima da mudança para a direita. O compromisso do Grupo Social-democrata com os direitos das mulheres na Europa continua a ser crucial para realmente alcançar progressos na igualdade e superar o impasse existente.