Reino Unido decide o grupo pró-palestino sob a lei antiterrorista

Reino Unido decide o grupo pró-palestino sob a lei antiterrorista

Os parlamentares do Parlamento Britânico votaram na quarta -feira com 382 a 26 votos para proibir a Organização de Ação da Palestina, um grupo britânico que visa perturbar as atividades dos fabricantes de armas que o governo israelense suprimento.

Background of the Ban

A votação caiu após um incidente em que dois ativistas da ação da Palestina penetraram na maior base da Força Aérea da Grã -Bretanha no centro da Inglaterra e duas aeronaves militares danificadas. A proibição planejada será apresentada à Câmara dos Lordes na quinta -feira. Se for aprovado pela câmara superior, a proibição entraria em vigor nos dias seguintes.

Consequências da proibição

Uma proibição completa significaria que seria ilegal sob a lei britânica ser membro da ação da Palestina ou apoiar o grupo. A organização seria legalmente colocada em um nível com organizações terroristas como Hamas, Al Qaeda e ISIS. Isso já levou a críticas fortes a especialistas da ONU, grupos de direitos humanos e políticos.

Críticas ao governo

O ministro do Interior britânico Yvette Cooper confirmou em 23 de junho a intenção do governo de proibir o grupo depois que os ativistas pulverizaram agentes de cor vermelha nas turbinas de dois viajantes da Airbus. Este vídeo mostrou aos ativistas em seu compromisso, que eles direcionaram devido à suspeita função de transporte militar da aeronave e seu uso para reabastecer aeronaves militares israelenses, americanas e britânicas. Uma fonte do Ministério da Defesa disse que os viajantes da RAF não realizaram nenhuma operação para as forças israelenses.

Passos legais da ação da Palestina

Na segunda -feira, a Ação da Palestina anunciou que tomaria medidas legais contra a decisão do governo. O co -fundador do grupo, Huda Ammori, expressou que a reação difícil do governo "se assemelha a muitos regime autoritário em todo o mundo, usa o controle terrorista como uma desculpa para suprimir opiniões diferentes".

PODENTES PUNITAS E EFEITOS SOCIAIS

Se a proibição entrar em vigor, seria a primeira vez na história britânica que um grupo de protesto especializado em ações diretas é proibido devido a leis antiterroristas. As pessoas que se opõem à proibição podem esperar até 14 anos de prisão. Mesmo vestindo roupas que "uma suspeita fundamentada" desperta que um é membro ou defensor do grupo pode ser punido com até seis meses de prisão ou multa.

Críticas às organizações de direitos humanos

As organizações de direitos humanos criticaram acentuadamente as medidas do governo e as descreveram como o último passo em várias medidas draconianas contra protestos legítimos no país. Sacha Desmukh, diretora administrativa da Anistia Internacional do Reino Unido, alertou em 23 de junho que a proibição de ação da Palestina poderia levar a uma "intervenção ilegal" nos direitos fundamentais à assembléia pacífica e à liberdade de expressão. Deshmukh deixou claro: "A proibição de ação da Palestina significará que milhões de pessoas no Reino Unido precisam aceitar restrições à sua liberdade de expressão neste fim de semana".

Reações internacionais

Também especialistas das Nações Unidas expressaram seu desconforto com a "classificação infundada de um movimento de protesto político como" terrorista "na terça -feira. Várias declarações de apoio ao grupo foram publicadas, inclusive pela deputada trabalhista Zarah Sultana e pelo ex-chanceler das sombras trabalhistas John McDonnell, que considerou os planos do governo como não no interesse das leis antiterroristas.

Em um comunicado, a ação da Palestina descreveu a reação do governo à campanha na base militar como "louca". O grupo disse: "O crime real não é a pulverização da cor vermelha nessas aeronaves de guerra, mas os crimes de guerra, que são possíveis pelo uso dessas aeronaves - devido à cumplicidade do governo britânico no genocídio em Israel".

Esta história continua a se desenvolver e é atualizada.

Kommentare (0)