Policial aposentado no tribunal: propaganda nazista na Internet!

Transparenz: Redaktionell erstellt und geprüft.
Veröffentlicht am

Um policial aposentado está sendo julgado em Graz por compartilhar conteúdo nazista nas redes sociais há mais de oito anos.

Policial aposentado no tribunal: propaganda nazista na Internet!

Na segunda-feira, um policial aposentado em Graz foi julgado por supostamente compartilhar conteúdo nazista nas redes sociais durante um período de oito anos. O réu foi acusado de negar o Holocausto e glorificar Adolf Hitler. A promotora Alexandra Ibler enfatizou em seu apelo que o homem de 64 anos, que ainda estava ativo até 2015, espalhou deliberadamente propaganda nazista. Isso foi feito tanto através do compartilhamento de postagens que afirmavam que as condições em Auschwitz eram positivas quanto pela divulgação de notícias que retratavam o assassinato em massa de judeus como uma mentira, como o Correio relatou.

O réu justificou-se citando seu interesse histórico e explicou que não leu atentamente a maior parte das contribuições. “Acabei de ver os títulos e os compartilhei”, disse ele ao tribunal. No entanto, isso foi recebido com ceticismo, já que a juíza Julia Noack deixou claro que compartilhar tal conteúdo acarreta uma responsabilidade. O advogado de defesa retratou o homem como um historiador naval que queria simplesmente chamar a atenção para o destino de todas as vítimas da guerra, como a Coroa informou. Apesar deste argumento, o tribunal encontrou conteúdo problemático nas suas conversas, incluindo publicações sobre os campos das campinas do Reno, onde soldados alemães foram mantidos em condições insalubres.

Negação do Holocausto como crime

O promotor deixou claro que a negação do Holocausto não é um debate histórico, mas sim um crime. Exemplos particularmente claros do conteúdo do réu incluíam artigos alegando que cadáveres alemães haviam sido falsamente considerados judeus. O arguido considerou que estas opiniões não provinham dele, mas sim dos artigos publicados aos quais se referia. Apesar da sua explicação de que partilhou as mensagens num curto espaço de tempo e, portanto, não examinou o conteúdo, o tribunal mantém a urgência da questão. Um veredicto é esperado no final da tarde.