Habitação municipal em Viena: cidade toma medidas contra aluguéis ilegais do Airbnb

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A cidade de Viena está a lutar contra o aluguer ilegal de Airbnb em edifícios municipais. Os detetives estão revisando os casos à medida que o número de demissões aumenta. Saiba mais sobre a situação atual!

Die Stadt Wien kämpft gegen illegale Airbnb-Vermietungen in Gemeindebauten. Detektive prüfen Fälle, während die Zahl der Kündigungen steigt. Erfahren Sie mehr über die aktuelle Situation!
A cidade de Viena está a lutar contra o aluguer ilegal de Airbnb em edifícios municipais. Os detetives estão revisando os casos à medida que o número de demissões aumenta. Saiba mais sobre a situação atual!

Habitação municipal em Viena: cidade toma medidas contra aluguéis ilegais do Airbnb

Em Viena existe um litígio em curso com o subarrendamento ilegal de habitação municipal, especialmente através de plataformas como a Airbnb. A cidade de Viena tomou medidas nos últimos anos para combater este abuso. Este ano, doze contratos de locação já foram rescindidos por infrações. Isto é apenas parte do esforço para descobrir as ofertas ilegais.

Um grande número de pessoas que vivem em Viena estão registadas em projectos de habitação pública. No entanto, a cidade duvida que todos estes 500 mil residentes vivam realmente nos seus apartamentos. A cidade de Viena processou repetidamente casos de subarrendamento ilegal nos últimos anos, com a Airbnb a desempenhar um papel central, já que muitos proprietários tentam obter lucro financeiro com as suas habitações municipais.

Quadro jurídico e responsabilidades da Airbnb

Em 2022, o Supremo Tribunal decidiu que o Airbnb não poderia publicar anúncios de habitação social. Isso representa uma importante vitória jurídica para a cidade. Por insistência da cidade, a Airbnb é agora obrigada a divulgar os rendimentos provenientes do fornecimento de alojamento em edifícios municipais. De 2012 a 2022, a empresa relatou receitas de US$ 137.000 com essas ofertas sem obter lucro.

Apesar desta decisão, a comunicação da Airbnb sobre o assunto permanece ambivalente. No seu comunicado, a plataforma informa que todos os proprietários de Viena são informados sobre as proibições relativas à habitação municipal, mas a informação no centro de ajuda é muitas vezes pouco clara. A decisão do tribunal enfatiza que os inquilinos que violarem as regras podem perder o seu apartamento e também ter de pagar custas judiciais, que podem ser significativas.

Desafios na detecção de aluguéis ilegais

A cidade de Viena não deixou mais a Airbnb responsável pela investigação da sublocação ilegal. Em vez disso, um projeto piloto com detetives foi estabelecido em 2021 para descobrir os aluguéis ilegais. Contudo, o trabalho destes investigadores é complexo porque muitas vezes não é possível localizar com precisão as ofertas denunciadas. É exibido apenas um raio geral de 150 a 500 metros, o que dificulta muito o trabalho.

Até ao momento, foram examinados cerca de 400 casos suspeitos, o que originou doze encerramentos no corrente ano. No ano passado, a cidade confirmou casos de sublocação ilegal em 50 apartamentos. Apesar destes esforços, a Wiener Wohnen não pretende fornecer quaisquer números anuais de casos de utilização indevida confirmada.

O problema não é novo; Já ocorreram 45 despejos por crimes semelhantes em 2016. Anteriormente, a cidade contava com dicas de vizinhos que notaram atividades incomuns na casa. Mas hoje está a ser adoptada uma abordagem mais sistemática.

A cidade de Viena está investindo pesadamente no trabalho de detetive. A “NSA Bewachungs-Detektei GmbH” foi contratada para realizar a vigilância durante dois anos. No entanto, esta colaboração também traz desafios, uma vez que a agência de detetives esteve envolvida em algumas controvérsias no passado.

A questão da sublocação ilegal não é um problema apenas em Viena. Problemas semelhantes também são observados em outras cidades como Graz, Innsbruck e Salzburgo. Embora Graz queira atualmente contar com o seu próprio bairro, a administração municipal está a analisar se o procedimento de Viena também poderia ser aplicado lá. Innsbruck acompanha as suas próprias indicações de apropriação indébita com a sua própria força-tarefa.

A prefeita de Graz, Elke Kahr, também comentou sobre o assunto. Ela observa que tais práticas estão fora de questão em Graz, uma vez que existem mecanismos de controlo que funcionam bem.