História esquecida: expulsão alemã dos Sudetos em foco no Museu Retz

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No Museu Retz, Stephanie Hofbauer lança luz sobre a história esquecida da expulsão dos alemães dos Sudetos e relembra o passado sombrio ao longo da fronteira com a Checoslováquia.

História esquecida: expulsão alemã dos Sudetos em foco no Museu Retz

No Museu Retz, a história dos alemães dos Sudetos experimentou um renascimento que fez com que muitos pensassem. Foi uma época que muitas vezes é apagada da memória coletiva. Mas a historiadora Stephanie Hofbauer ousou dar um espaço a esse passado doloroso. Numa palestra que surgiu do seu trabalho científico, ela lançou luz sobre a região fronteiriça com a antiga Tchecoslováquia após a Segunda Guerra Mundial. Abordou especificamente a situação na região de Retz e no distrito de Znojmo.

O título da sua tese de mestrado “A Fronteira na Memória” reflecte o objectivo de relembrar as pessoas da expulsão e das perdas a ela associadas. Hofbauer enfatizou a importância de abordar estes capítulos sombrios da história nas escolas de ambos os lados da fronteira. “Não devemos esquecer as histórias que moldam a nossa herança partilhada”, disse ela.

Insights e memórias

Durante sua palestra no museu, Hofbauer demonstrou de forma impressionante o impacto que a demarcação das fronteiras após a guerra teve sobre as pessoas da região. Muitas famílias foram separadas e as feridas deixadas pela expulsão estão longe de sarar. Ela pediu mais atenção a essas questões, especialmente no sistema educacional. “Só através da educação podemos garantir que estas histórias continuem vivas e que aprendamos com o passado”, acrescentou.

Os ouvintes presentes demonstraram grande interesse pelos fatos históricos apresentados por Hofbauer. Inúmeras perguntas demonstraram o desejo de aprofundar este tema complexo e de estabelecer uma conexão com as histórias dos antepassados. Ficou claro que tal conhecimento é importante não apenas para a comemoração individual, mas também para as futuras relações entre os países vizinhos.

Hofbauer espera que o seu trabalho sirva não apenas como um documento académico, mas também como um apelo à sociedade para se envolver com a sua própria história. “Temos que manter viva a região”, concluiu ela, estimulando uma discussão mais profunda sobre lembrar e esquecer, uma discussão que hoje é mais relevante do que nunca.

Para mais informações e insights mais profundos sobre os desenvolvimentos históricos, existem relatórios atuais sobre este tópico www.noen.at.