Maduro sob pressão: as eleições parlamentares na Venezuela tem potencial para conflitos!
Maduro sob pressão: as eleições parlamentares na Venezuela tem potencial para conflitos!
Caracas, Venezuela - O presidente Nicolás Maduro enfrenta uma nova eleição crucial na Venezuela. No próximo domingo, 28 de maio de 2025, ele planeja expandir seu poder através das eleições parlamentares e regionais. Essas eleições afetam não apenas os 24 governadores dos estados, mas também os 285 membros da Assembléia Nacional, que são controlados quase inteiramente pelo regime de Maduro desde 2020. As assembleias de voto são abertas às 6:00 da manhã. No entanto, o clima no país permanece tenso porque a maioria da oposição exige se abster.
A oposição alerta sobre fraude eleitoral e questiona a legitimidade das próximas eleições. Após a eleição presidencial, Maduro se declarou vencedor em julho de 2024, o que levou a protestos violentos duas semanas depois, nas quais 28 pessoas foram mortas. Edmundo González Urrutia, o candidato da oposição, também afirma ter vencido a eleição.
protestos e violações dos direitos humanos
Nas últimas semanas, houve uma vigília para os prisioneiros políticos em Caracas, nos quais centenas de pessoas se uniram sob o lema "Uma luz pela liberdade". Os protestos contra Maduro já levaram a pelo menos 24 mortes e mais de 1.200 prisões. As organizações de direitos humanos relatam milhares de prisões e atrasos, incluindo o caso de Maria Oropeza, funcionária da líder da oposição Maria Corina Machado, que desapareceu durante sua prisão.
O partido da oposição "Vente Venezuela" publicou documentos que mostram uma clara vitória nas eleições para a oposição, enquanto nenhuma evidência do resultado oficial das eleições de Maduro foi apresentada. O cientista político Ricardo Rios expressou que Maduro havia perdido sua legitimidade e cada vez mais teve que recorrer à violência e propaganda.
Reações internacionais
A comunidade internacional reagiu à situação na Venezuela. O presidente do Brasil, Lula, pediu evidências da vitória das eleições de Maduro, mas não ficou claro contra a acusação de fraude eleitoral. Embora os EUA não reconheçam oficialmente González como o novo presidente, eles ainda o parabenizavam por seus sucessos. A UE também rejeitou a re -eleição de Maduro, o que levou a outros protestos e alegações.
Além disso, o Ministério Público da Venezuela iniciou investigações contra Machado e González por causa da disseminação de informações falsas. Os protestos contínuos da oposição mostram que muitos venezuelanos não querem mais aceitar a situação e estão prontos para uma luta mais longa. As Nações Unidas condenaram acentuadamente a crise dos direitos humanos sob o governo de Maduro e estão pedindo uma investigação abrangente dos incidentes dos últimos meses.
O destino político da Venezuela permanece na suspensão, enquanto os cidadãos e a comunidade internacional aguardam os próximos resultados.
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Ort | Caracas, Venezuela |
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