Parceria longa -termo
Além disso, Xi explicou que as estratégias de desenvolvimento e as políticas estrangeiras da China e da Rússia estão alinhadas a longo prazo e não são influenciadas por "terceiros". "Apesar das mudanças na situação internacional, as relações entre a China e a Rússia continuam sem problemas", acrescentou.
A reação do Kremlin
O Kremlin descreveu a conversa como "calorosa e amigável", mas não indicou a mesma profundidade de detalhes sobre a força de seus relacionamentos como Pequim. "Os líderes enfatizaram particularmente que a conexão de política externa russa-chinesa é o fator estabilizador mais importante nos assuntos globais. É uma natureza estratégica, não está sujeita a nenhuma influência externa e não é direcionada a ninguém", diz o Kremlin.
Um novo contexto geopolítico
O desejo de esperar entre os dois parceiros estreitos ocorre no momento em que Moscou mudou uma posição internacional significativamente nas últimas semanas. Trump tentou trazer Putin ao seu lado em seus esforços para acabar com as brigas na Ucrânia, o que representa uma mudança significativa de direção na política americana. Altos funcionários do governo Trump encontraram seus colegas russos na Arábia Saudita na semana passada, depois de sinalizar que eles poderiam ceder a algumas das principais demandas de Moscou. Isso levanta preocupações de que a paz possa ser negociada nas cabeças de Kiev e em seus parceiros europeus.
China como parceiro estratégico
Apesar da explicação da neutralidade no conflito, a China emergiu como um importante defensor diplomático e econômico na Rússia desde a invasão. A China é acusada de apoiar a indústria de defesa da Rússia com produtos de duplo uso. Xi e Putin, que haviam explicado uma "parceria sem limites" semanas antes da invasão, se consideram o principal parceiro da luta pelo poder com o Ocidente.
Preocupações crescentes sobre a Diplomacia da Rússia dos EUA
Os esforços recentes nos Estados Unidos levantam questões se Washington é capaz de promover uma divisão entre os dois guias. Após uma reunião com autoridades russas e americanas de alto escalão em Riyadh, o secretário de Estado dos EUA, Marco Rubio, nomeou a possibilidade de futura “cooperação geopolítica e econômica” entre Washington e Moscou como um dos quatro pontos centrais. Dias antes, Keith Kellogg, representante especial dos EUA da Rússia-Ucrânia, explicou em Munique que os Estados Unidos poderiam esperar "forçar" Putin por ações com as quais ele "desconfortável", que também poderia incluir o distúrbio dos alianças da Rússia com países como Irã, Coréia do Norte e China.
O caminho para a paz
A China enviou os primeiros sinais de que está preocupado com a diplomacia bilateral dos EUA na Rússia, que ocorre sem observar a liderança chinesa e européia. Em uma conferência de segurança em Munique, o ministro das Relações Exteriores da China, Wang Yi, disse que todas as partes e grupos de interesse devem ser incluídos nas negociações de paz, mas ao mesmo tempo apoiaram os esforços da Rússia dos EUA pela paz. A China enfatiza que "todos os esforços dedicados à paz o apóiam, incluindo o mais recente consenso entre os Estados Unidos e a Rússia". Wang acrescentou: "Uma janela para a paz abre" em relação ao conflito.
A Rússia começou há três anos com sua extensa invasão da Ucrânia, que matou dezenas de milhares de pessoas e forçou cerca de 10 milhões de pessoas a fugir. A invasão destruiu cidades ucranianas e atraiu numerosos crimes de guerra pelas forças armadas russas nas partes orientais e sul da Ucrânia.
Relatório da CNN, para o qual Anna Chernova e Ivana Kottasová contribuíram.
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