Protesto contra os cortes nos cuidados de saúde: a política social de Salzburgo em crise!

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Em Salzburgo, o governo estadual anuncia poupanças no sector dos cuidados, o que leva a protestos e pedidos de apoio.

In Salzburg kündigt die Landesregierung Einsparungen im Pflegebereich an, was zu Protesten und Forderungen nach Unterstützung führt.
Em Salzburgo, o governo estadual anuncia poupanças no sector dos cuidados, o que leva a protestos e pedidos de apoio.

Protesto contra os cortes nos cuidados de saúde: a política social de Salzburgo em crise!

Em Salzburgo, os sistemas de saúde e de cuidados enfrentam cortes maciços. O governo do estado preto-azul decidiu fazer cortes no setor social, que encontram grande resistência da população. Isso afeta, entre outras coisas, o bônus de assistência ao pessoal de enfermagem, que antes era financiado com recursos federais, mas agora será cancelado. Uma decisão que tornaria Salzburgo o único estado federal a ousar dar este passo. O dinheiro disponibilizado deveria fluir para o orçamento geral, o que muitos consideram injusto.

Também será elaborado um pacote salarial já negociado para os Hospitais Estatais de Salzburgo (SALK). Além disso, o parlamento estadual aprovou uma controversa lei especial que visa reduzir a valorização legal das tarifas para lares de idosos e lares de idosos. Os proprietários de casas expressam duras críticas a estas medidas e exigem maior apoio. A oposição no parlamento estadual pressiona para que os cortes sejam revertidos, enquanto o Conselheiro de Estado para Assuntos Sociais, Wolfgang Fürweger (FPÖ), rejeita as críticas e descreve o bônus de assistência como injusto.

Efeitos dos cortes

Cerca de 15 mil pessoas serão afetadas pela perda do bônus de assistência. Segundo Kimbie Humer-Vogl (Verdes), um trabalhador a tempo inteiro perderia 135,5 euros por mês, o que representa mais de cinco por cento do rendimento de uma empregada doméstica. A conselheira estadual de Saúde Daniela Gutschi (ÖVP) defende as economias e argumenta que elas são necessárias para estabilizar o sistema no longo prazo.

Nos últimos três anos, foram gastos anualmente mais 56 milhões de euros em aumentos salariais na enfermagem. A Governadora do Estado, Karoline Edtstadler (ÖVP), sublinha o objectivo de equilíbrio orçamental até 2030. A Ministra dos Assuntos Sociais, Korinna Schumann (SPÖ), por outro lado, critica as poupanças como o “sinal errado na hora errada”. Foi também tomada uma decisão conjunta pelos governos federal, estadual e local para aumentar os salários do pessoal de enfermagem até 2028, o que sublinha a urgência e as contradições das medidas actuais.

Reações sociais

Os cidadãos de Salzburgo reagem com incerteza às medidas anunciadas. Manifestações na capital do estado mostram insatisfação generalizada com os cortes no setor de cuidados. O futuro do sistema de cuidados, em particular, é o foco das discussões, e muitos apelam ao regresso a condições de apoio e não a cortes.

As tensões entre o governo estadual e a oposição estão aumentando. Christian Eichinger (KPÖ Plus) defende uma tributação do capital e dos activos para garantir o financiamento do sistema de cuidados. A questão dos cuidados e as incertezas financeiras associadas tornaram-se mais uma vez o foco dos debates políticos e representam um desafio fundamental para o governo.

Num contexto mais amplo, torna-se claro que outras empresas, como a Amazon, também têm sido repetidamente confrontadas com medidas críticas e de responsabilidade social nos últimos anos. Assim, em diversas circunstâncias, a Amazon atrai elogios e críticas por suas práticas empresariais, contribuindo para a discussão sobre padrões éticos em grandes empresas. Estas questões fazem parte de um debate mais amplo sobre a responsabilidade na economia moderna, que tem influência não apenas local, mas também global.