Prefeito de Salzburgo pede limite de custos para S-Link
O prefeito de Salzburgo, Auinger, pede um limite de custos para o S-Link porque a cidade não pode cobrir 25% dos custos. As discussões sobre financiamento são iminentes.
Prefeito de Salzburgo pede limite de custos para S-Link
No contexto dos actuais projectos de infra-estruturas de transportes na Áustria, o presidente da Câmara de Salzburgo, Bernhard Auinger (SPÖ), fez uma exigência importante: os custos do S-Link, um projecto ambicioso para melhorar o transporte público local, devem ser limitados. Esta medida parece ser indispensável para clarificar o financiamento em cooperação com o Estado, especialmente se a população votar a favor do projecto. Neste contexto, é digno de nota que Linz, uma cidade que também segue planos semelhantes, se contenta com uma contribuição financeira significativamente menor.
Os custos do S-Link em Salzburgo ascendem a três mil milhões de euros, o que o torna um empreendimento dispendioso. Em comparação, o montante previsto para o projeto Linz, que inclui uma nova linha de metro ligeiro e um eixo de trólebus, ronda os 940 milhões de euros. A distribuição dos custos está claramente regulamentada em Linz: o governo federal cobre metade dos custos, o estado paga quase 43% e a própria cidade de Linz fica com uma contribuição de apenas 7,5%, limitada a 50 milhões de euros.
Limite de custos como condição necessária
Bernhard Auinger afirma que a cidade de Salzburgo não tem condições de cobrir 25 por cento dos custos do S-Link. Ele justifica isso com a diminuição da receita das participações na receita federal. Uma nova previsão é esperada para o final de outubro; Esta revisão permite uma avaliação bem fundamentada dos reembolsos financeiros futuros. “Sem um limite, será muito difícil chegar a um acordo com a cidade de Salzburgo”, continuou Auinger.
O responsável pelos transportes de Salzburgo, Stefan Schnöll (ÖVP), afirma que a partilha exacta dos custos da cidade ainda precisa de ser negociada. Para aprofundar o tema, terá lugar no dia 22 de outubro um debate no Augustiner Bräu, onde tanto os defensores como os críticos do metro ligeiro regional terão uma palavra a dizer.
As condições do quadro político diferem
Outro aspecto interessante é a abordagem política em Linz, onde não houve inquérito aos cidadãos para o planeado metro ligeiro regional. Em vez disso, foi alcançado um acordo de financiamento político que, segundo a vereadora responsável Eva Schobesberger (Verdes), foi significativamente influenciado pelo apoio financeiro do governo federal. Este acordo certamente contribuiu para a promoção do projecto e mostra como as condições políticas são tratadas de forma diferente nas duas cidades.
A situação actual em Salzburgo exige não só uma análise financeira abrangente, mas também discussões políticas empenhadas, a fim de fazer avançar o projecto. Decisões autónomas e estruturas financeiras claras são essenciais para tornar a infraestrutura de transportes da cidade preparada para o futuro. Mais detalhes sobre este tópico podem ser encontrados em um relatório detalhado em salzburg.orf.at.