Crime de coligação na Áustria: Quem formará o novo governo?
As negociações entre o FPÖ e o ÖVP para formar um governo na Áustria enfrentam desafios. Possíveis coalizões estão sendo discutidas.
Crime de coligação na Áustria: Quem formará o novo governo?
Após intensas negociações, a disputa de coligação entre o FPÖ e o ÖVP entrou numa fase crítica. Herbert Kickl, líder do partido FPÖ, renunciou hoje ao cargo de Presidente Federal para formar governo. Isto foi feito por APA OTS relatado. A incerteza sobre a futura formação de um governo permanece – as opções vão desde uma nova coligação de três partidos até novas eleições. Surge a questão de saber quem será capaz de governar a Áustria nestes tempos conturbados.
Na noite de segunda-feira, as negociações de coligação entre os dois partidos tomaram um novo rumo. Depois de uma atmosfera tensa no fim de semana, os principais negociadores reuniram-se no parlamento, mas mesmo após 90 minutos não houve progresso perceptível. O ÖVP apresentou um documento de “base” que descreve tópicos centrais para uma possível cooperação. Está alto PULSO 24, são elencados tanto o posicionamento pró-europeu como o combate à migração ilegal – pontos que já foram tratados em coligações anteriores.
Controvérsias e desafios
As negociações estão se mostrando difíceis. Enquanto o ÖVP enfatiza a independência da legislação da UE, o FPÖ pressiona por mudanças que são consideradas problemáticas. Há também divergências sobre a distribuição dos departamentos – o Ministério do Interior, em particular, está em discussão. O ÖVP acusou o FPÖ do Ministério das Finanças, enquanto o FPÖ ofereceu o Ministério dos Negócios Estrangeiros. Ainda não está claro se a divisão do Ministério do Interior, tal como sugerido pelo FPÖ, é prática.
Outro elemento interessante da conversa foi o apelo de Andreas Babler para propor outra data de reunião às forças sensatas do ÖVP. Se a coligação falhar, novas eleições ou mesmo a criação de um governo de especialistas poderão ser uma opção para garantir um governo capaz de agir. A Constituição exige tal solução e a Chancelaria Presidencial Federal declara a sua prontidão para todos os cenários.